Biblioterapia - Dicas para a Leitura Perfeita

O que é a biblioterapia? Para que serve a biblioterapia? Projectos sobre a biblioterapia? A biblioterapia em Portugal

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Ódio à leitura

A maioria das pessoas odeia ler porque começa a pensar e a reflectir sobre a vida.
Logo preferem a televisão que os torna imbecis com as notícias sobre a subida de impostos, é engraçado, que os impostos nunca descem, no fundo a leitura é algo semelhante, quando descobrimos um livro que nos toca, interessa, agita, vamos logo à procura de outra obra que continue a ascensão até ao cume da sabedoria. É fácil arranjar tempo para ler, certamente já reparou que os intervalos dos 3 grandes canais são todos ao mesmo tempo. Portanto mesmo que odeie a leitura, experimente, escolha um daqueles objectos cheios de pó, pode ser que além da limpeza mental, consiga mudar de hábitos culturais.
O verdadeiro ódio à leitura só se atinge lendo imenso, uma média de 15 livros por semana. Convém não esquecer que cada obra tem no mínimo 75 páginas. Caso contrário não passa do tédio à leitura, que é igual ao tédio da programação televisiva. Por isso leia, desta forma vai ter sempre assunto para conversar, vai poupar na electricidade, basta uma boa lâmpada para que um casal consiga ler em simultâneo, talvez até consigam atingir outro prazer em simultâneo!
A taxa de divórcios diminuiria se os casais de vez em quando trocassem de livros e falassem abertamente sobre o que leram.
Ler é quase sempre bom. A experiência com os livros só se adquire errando muito. A folhear e a saltar de páginas, depressa descobrimos se um livro pode contribuir para o nosso ódio à leitura.
Experimente que dá mesmo resultado

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quarta-feira, setembro 22, 2010

Sugestões sobre Biblioterapia

A partir de Outubro, apresentaremos pequenas dicas que irão transformar qualquer leitor pequeno num fantástico leitor, isto é um especialista perfeito, daqueles que falam durante o dia inteiro!
Tentaremos ainda introduzir a biblioterapia como a alternativa perfeita para uma vida cheia de energia positiva.
Só falaremos de livros e de textos que nos abanam e que nos obrigam a pensar o mínimo, ainda estamos no início e convém ir com muita calma...
Para não variar encontrem o livro certo e decorem esta máxima de Victor Hugo:
"Ler é beber e comer. O espírito que não lê emagrece como um corpo que não come."
Bom apetite, leitores amigos

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terça-feira, setembro 21, 2010

Vamos aos livros....

A biblioterapia renasce hoje setembro de 2010.

O país vai sair da apatia geral e as pessoas vão começar a reclamar com educação depois de terem aprendido nalguma leitura rápida o que dizer de forma clara e sem serem mal criadas.

Existe vida nos livros, vamos espalhá-la pelo país!

Agarrem nos livros, leiam e troquem ideias, não se esqueçam que até somos dos melhores do mundo em tudo. Temos é de mandar para o degredo essa tipa chata que é a inveja. E de ser originais quando nos chateamos com alguém: vamos passar a dizer, vai mas é ler!

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segunda-feira, agosto 28, 2006

DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO


MATIAS, José Luís da SilvaSobre a Biblioterapia... Hábitos e Práticas de Resposta de uma População Bibliotecária.Caracterização de uma Pequena mas BOA e FANTÁSTICA PARCELA da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas / José Luís da Silva Matias. - 1.ª edição. - Lisboa: 2006












É proibida a Reprodução

Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo transmitida por meios electrónicos ou gravações, assim como traduzida, sem permissão, por escrito do autor. Os infractores SÓ NÃO serão punidos se decorarem a obra.






Impresso em Portugal Printed in Portugal


Índice

Apresentação 4

Objectivos, hipóteses de trabalho e metodologia 5

Quadro das Bibliotecas Municipais que responderam até ao dia de 7 de Julho 8

Contextualização Sócio-Profissional dos Bibliotecários(as) 9

1. - Sexo: Gráfico n.º 1: Sexo dos Bibliotecários (%) 9

2. – Idade: Gráfico n.º 2 - Idade dos Bibliotecários 10

3. – Habilitações Literárias:Gráfico n.º 3 - Habilitações Literárias 11

4.1 e 4.2 – É Bibliotecário ou exerce as funções de um Bibliotecário? 12

É do Quadro, Contratado, Outro? 13


4.3. – Há quantos anos trabalha na Área (Bibliotecas e Documentação?: Gráfico n.º 6 13


Em relação à questão 5. – Sugira material que possa ajudar na
aplicação da biblioterapia. 15

Alguns arriscaram e sugeriram material/títulos: 18

Em relação à JUSTIFICAÇÃO da pergunta 5 temos o seguinte: 20


6. – Em que instituições aplicaria um projecto de actividades
biblioterapêuticas? (pode assinalar mais do que uma): Gráfico n.º 7 23

No que diz respeito às justificações: (pergunta 6): 24



Posição face à criação de um serviço de biblioterapia(7.1.):
Gráfico n.º 8 28



Em relação à questão 7.2.1. Sobre as vantagens disseram o seguinte: 29



Para a questão 7.2.2.: Quais as DESVANTAGENS que encontra:
os inquiridos disseram o seguinte: 33


Os inquiridos tinham a hipótese de apresentarem COMENTÁRIOS: 36


Pequenas mas grandes OBSERVAÇÕES às respostas recebidas: 38

Conclusão 39

Anexo 1 41

Anexo 2 45

Agradecimentos 46




Apresentação

O relatório que agora se apresenta resulta de um trabalho de investigação empírica sobre práticas de resposta de uma população bibliotecária – caracterização da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas. Na sua origem esteve a proposta de trabalhos do Professor Doutor Rui Zink, docente de Teoria da Edição e Técnicas de Edição, no âmbito do Curso de Especialização em Edição de Texto da Universidade Nova de Lisboa – quando a proposta foi apresentada foram (logo) sugeridos trabalhos alternativos porque pressentíamos que a resposta ao inquérito iria ser muito reduzida, o que foi mais do que confirmado.
Foi elaborado um inquérito por questionário onde foi destacado que o preenchimento durava cerca de 15’ . Encontra-se dividido em duas partes: na 1.ª parte pretende-se descobrir o perfil sócio-profissional dos bibliotecários (sexo, idade, habilitações literárias, se é ou não do Quadro da Instituição e há quantos anos trabalha na Área). Na segunda parte partindo da definição de biblioterapia, solicita-se a sugestão de material para aplicação da mesma e onde aplicaria um projecto de actividades biblioterapêuticas e ainda qual o posicionamento face à criação de um serviço de biblioterapia. Sugeria-se sempre que justificassem as suas opções. O inquérito era composto por apenas 3 páginas.












OBJECTIVOS, HIPÓTESES DE TRABALHO E METODOLOGIA

Apresentam-se de forma esquemática, os objectivos e respectivas dimensões de análise que orientaram esta pesquisa:

1 – Traçar o perfil sócio-profissional dos bibliotecários(as);

2 – Avaliar o peso relativo dos anos de serviço na consolidação de hábitos de resposta;

3 – Contextualizar o papel das diferentes respostas designadamente das perguntas de quadradinhos ou cruzinhas (em vez da habitual resposta múltipla) e das perguntas em aberto;

4 – Analisar a associação entre a intensidade da prática de resposta e o local de trabalho;

5 – Identificar o conceito de biblioterapia segundo os profissionais que laboram nas Bibliotecas Públicas;

6 – Avaliar a receptividade dos bibliotecários em relação à criação de um serviço de biblioterapia nas bibliotecas municipais;

7 - Confirmar se os bibliotecários sabem utilizar a leitura como actividade biblioterapêutica;

8 - Descobrir se aguentam (foram informados que o preenchimento rondava os 15’) e sabem preencher um inquérito.








Como se referiu, o objectivo central do estudo consiste em analisar o conceito de biblioterapia e descobrir a receptividade ao aparecimento deste serviço nas bibliotecas municipais. De forma a orientar a interpretação dos dados, colocaram-se hipóteses de trabalho genéricas que, permitissem estabelecer relações entre as variáveis definitivas do universo em estudo. Eis a enumeração das hipóteses de trabalho:

1 – A prática e o conhecimento da biblioterapia são condicionados pela região onde o bibliotecário labora, e nomeadamente pela criatividade que emprega nas suas funções;

2 – Quanto maior for o grau de familiarização com os livros, mais intensas e diversificadas serão as práticas de biblioterapia dos inquiridos;

3 – Os hábitos de biblioterapia são condicionados por constrangimentos mentais e conjunturais. A biblioteca enquanto veículo de transmissão de saberes contribui para a estruturação interior do bibliotecário;

4 – Outros factores podem agir nos contextos e trajectos dos bibliotecários como interferências possíveis na relação presente e futura com a biblioterapia;

5 – Pode haver dessintonia entre a resposta que se faz num inquérito e o pensamento do bibliotecário;

6 – A biblioterapia assume uma função marcadamente instrumental – o hábito da biblioterapia surge como resposta às necessidades de cariz profissional;

7 – A biblioterapia resiste aos bibliotecários que não sabem trabalhar e que não têm tempo ou não sabem preencher um inquérito.

8 – A biblioterapia é um termo desconhecido nas bibliotecas municipais.


Para testar estas hipóteses, a estratégia metodológica utilizada teve como único suporte de recolha de informação o inquérito por questionário, enviado a 200 bibliotecas municipais. Foi enviado num envelope que não cumpria as normas o que encareceu a despesa, e foi ainda enviado um envelope de correio azul para devolver ao remetente para que tornasse a resposta célere, logo quem respondesse podia enviar a carta sem custos adicionais para o município e o orçamento da Câmara ou da Biblioteca não se desviaria do aprovado em Assembleia Municipal.

A sua aplicação decorreu entre os dias 19 e 29 de Junho de 2006.
Como as respostas eram em número insuficiente, alargou-se o prazo durante uma semana - entre 3 a 7 de Julho.
Assim, a amostra inicial de 200 inquiridos a quem foram enviados os questionários, serviu para o sorteio seguinte de 52 casos a serem tratados. É pois, este conjunto que aqui serve de referência quanto de inferência para o conhecimento sobre a biblioterapia e também de outras práticas biblioterapêuticas junto do universo que nos ocupa.




Quadro das Bibliotecas Municipais que responderam até ao dia de 7 de Julho

Só 44 responderam dentro do prazo solicitado. Nesta Investigação foram tratados 50 inquéritos.




Quadro n.º 1

Condeixa-a-Nova Setúbal
Vila Real Lamego
Leiria Seia
Alenquer Coruche
Boticas Azambuja
Penamacor Oliveira de Frades
Cantanhede Loulé
Mafra Alvito
Vila de Rei Sernancelhe
Freixo de Espada à Cinta Lagos
Abrantes Alijó
Vila do Conde Alcácer do Sal
Castro Marim Sesimbra – ANULADO
Valença Faro
Castro Verde Tábua
Murça Serpa
Estremoz Moita
Ferreira do Zêzere Mangualde
Alcanena Figueira da Foz
Meda Odemira
Amarante Lousada
Cabeceiras de Basto Odivelas
Chaves – respondeu a verde Tavira (enviou e-mail mas indecifrável)
Almeirim Paredes (fora do prazo)
Monforte V.N.Famalicão (fora do prazo)
São Pedro do Sul Sabrosa (fora do prazo)
Arruda dos Vinhos Peniche (fora do prazo)
Alfândega da Fé
Figueiró dos Vinhos - ANULADO
Carregal do Sal


CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-PROFISSIONAL DOS BIBLIOTECÁRIOS(AS)


1. - SEXO

Gráfico n.º 1: Sexo dos Bibliotecários (%)



Dos 50 inquéritos tratados, as bibliotecárias com 31 elementos, dominam sobre a população masculina (19 elementos). As senhoras continuam a dominar, será por muito tempo? Ou eternamente?











2. – Idade

Gráfico n.º 2 - Idade dos Bibliotecários


É uma população jovem, porque 6 dos entrevistados ainda não chegaram aos 30 anos, 23 encontram-se a caminho dos quarenta, que é a idade em vamos atingir o auge das nossas capacidades, Quando chegamos a veteranos a vontade de trabalhar com as capacidades de um jovem continua a residir num elevado número de bibliotecários, neste caso são 18. Apesar das dificuldades de trabalho, o amor à profissão que nesta área pode chegar à loucura, faz com que continuem muitos colegas, neste caso, dois continuam em pleno. Convém ainda destacar que quem não colocou a idade é um elemento do sexo masculino. Novos tempos?









3. – Habilitações Literárias

Gráfico n.º 3 - Habilitações Literárias


Licenciatura 27
Pós-graduação 48
Mestrado 5
Doutoramento 2
Outra 2
Não colocaram Licenciatura 21

É de destacar a preguiça em escrever a Licenciatura por parte dos entrevistados, 21 ou já não se lembram ou ficaram com fortes traumas de estudo.

Dos 27 Licenciados as Áreas dominante são as Letras: onze são Licenciados em História, três são licenciados em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses; duas são licenciadas em Ciências da Comunicação – Relações Públicas.
Antropólogos, Sociólogos, Gestores de Desporto, além de Ciências da Comunicação e Históricas e amigos das Letras, é de destacar a existência de uma Licenciada em Matemática

Dos 48 elementos que possuem uma pós-graduação, 46 fizeram o Curso de Ciências Documentais (46) e 2 em Assuntos Culturais no âmbito das Autarquias

Cinco dos elementos entrevistados estão habilitados com um Mestrado: uma em Estudos de Informação e Bibliotecas Digitais; outra em História Moderna; outra em História Económica e Social Contemporânea; um com Mestrado em Biblioteconomia e ainda um elemento com Mestrado em Gestão do Desporto.

Apenas 2 elementos se encontram a frequentar doutoramentos.


4.1 e 4.2 – É Bibliotecário ou exerce as funções de um Bibliotecário?

Os nossos entrevistados são quase todos Bibliotecários (Vide gráfico n.º 4): 44 elementos; apenas 6 exercem as funções de um bibliotecário: 6, sendo que 2 são Técnicos Profissionais de Biblioteca.

Gráfico n.º 4











É do Quadro, Contratado, Outro?

Pertencem ao Quadro da Instituição onde trabalha: 42 elementos; 2 tiveram medo de responder; 5 encontram-se a Contrato e um exerce as funções porque foi requisitado (Vide gráfico n.º 5).

Gráfico n.º 5


4.3. – Há quantos anos trabalha na Área (Bibliotecas e Documentação?
Gráfico n.º 6


Dezoito dos inquiridos trabalham aproximadamente há 5 anos na área; 10 há mais de 6 anos; oito laboram à mais de onze/quinze anos. Há mais de 16 anos trabalham 9 elementos. Com uma experiência acumulada de mais de 21 anos existem 5 bibliotecários, o que denota que aparentemente, existe uma experiência de trabalho muito elevada (Vide gráfico n.º 6). Será uma realidade ou mais uma mentira? Pessoas sentadas todos os dias na mesma cadeira? A maioria de certeza que não realizou os seus sonhos porque se acomodou e deixou de lutar contra o sistema que devora (quase) todos? Eis um tema que deveria de ser estudado: os sonhos iniciais e os finais, concretizados ou não por esta classe? Apesar de tudo existem poucos mas excelentes profissionais e que por vezes não são os mais conhecidos! É uma realidade que este inquérito demonstra, onde estão as respostas dos grandes centros urbanos, das consideradas melhores bibliotecas? Dos chefes de divisão que podiam delegar em alguém a resposta a um pequeno inquérito?





















Em relação à questão 5. – Sugira material que possa ajudar na aplicação da biblioterapia.


Os mais experientes responderam: «prefiro sugerir áreas: a área preferencial é a poesia, seguida pelas oficinas de escrita e de palavras: a experiência da Biblioteca Municipal nestas áreas tem sido magnífica – destaco os grupos etários seguintes: idosos, mulheres de meia-idade, jovens (alguns recém saídos da droga); no que diz respeito aos últimos, a poesia serve-nos de canal para catarse, por vezes, em certas oficinas de poesia, posso afirmar que houve terapia de grupo.»

E «Só livros e filmes cómicos. Os livros deverão ser lidos por um monitor e não pelo doente. Ensinar canções ligeiras também deverá servir».

Os restantes responderam de forma prudente e honesta:

«Não conheço a matéria de forma a poder dar uma opinião. Tudo depende, creio eu, caso se pretenda uma terapia de choque ou não. Tudo depende do problema psicológico que a pessoa tiver.»

«Essencialmente bibliografia, porém outros documentos não livro, se surtirem o efeito desejado, porque não?»

«É difícil sugerir títulos – depende muito da comunidade em que se está a trabalhar e do segmento etário.»

«Leitura e representação de contos infantis, espectáculos teatrais ou de pessoas que sejam convidadas a participar, utilizando livros da biblioteca como parte integrante da biblioteca»

«Leitura religiosa, leitura mística, leitura espiritual, música instrumental, cânticos gregorianos, biografias de santos, poesia, romances vários»

«De uma maneira geral e de acordo com cada caso existem livros de ficção, poesia e filmes. Depois existem livros específicos sobre terapias que dependendo do espaço e ambiente da biblioteca se podem utilizar. Mas a leitura em voz alta, só por si, pode também ser algo útil. Assim de repente, em concreto, é difícil de sugerir, mas existem de certeza!»

«Livros de auto-ajuda, cds de relaxamento»

«Considero que a escolha de livros, filmes, cd, etc. a seleccionar deve ter em conta o problema individual do paciente, pelo que, isoladamente, não consigo definir títulos».

«Não vou sugerir títulos concretos pois a lista seria interminável».

«Romances, novelas, contos e prosa narrativa, literatura de auto-ajuda. Quanto ao(s) autor(es) a indicar é necessário caracterizar o público-alvo e o problema “a atacar”!»

«Toda a leitura pode funcionar como uma excelente terapia, seja qual for a “patologia”».

«Livros – as sugestões são muito variadas e passariam por áreas como a literatura, psicologia, sociologia, material audiovisual, etc.».

«Qualquer livro/filme/ cd-rom que permita ao leitor/ouvinte sonhar, abstrair-se, ser transportado para outra dimensão será concerteza temático».

«Se a biblioterapia pressupõe que é feita a partir dos livros e da leitura, actividade muito diferente da [palavra indecifrável??] . a cada situação deverão ser escolhidos os livros adequados – comédias, tragédias, ficção ou ensaio, dependendo do diagnóstico»

«Em princípio todos os livros poderiam ser aplicados, dependendo do problema a tratar, idade e sexo do utente».

«Conforme as instituições o material deve ter em atenção o público a que se destina. Hospitais de acordo com os doentes na utilização de revistas, livros (romances); fusões de material de acordo com as vivências pessoais: droga, sida, crimes, trabalho, centros de dia, sessões de leitura; nas escolas de acordo com as diferentes faixas etárias».

Eis a resposta mais curiosa: como é que este tipo pode trabalhar numa Biblioteca?:
A B.M. de Chaves respondeu: «Desconheço os objectivos da biblioterapia (não sei o que é isso)».
De certeza que está na profissão errada!

«Livro e material não livro (esta resposta também é demais...!- realmente é uma sugestão que nos leva a qualquer lado… desculpa-se a pressa em responder ao inquérito)».

«Todo o tipo de material relacionado com a abordagem dos temas nomeadamente anorexia, bulimia, drogas, álcool, HIV, enfim o máximo de documentos nas áreas a abordar».

«Não possuo conhecimentos científicos que possam conduzir a uma resposta consubstanciada».

«Dependendo do público-alvo e dos seus objectivos e necessidades seria escolhida a leitura de lazer ou a leitura funcional para concretização dos objectivos. Formar e incentivar a aquisição de novas competências.»

«Documentação relacionada com o perfil do utilizador que frequenta a Biblioteca e que necessite de cuidados diferenciados.»

«Seria incorrecto fazer sugestões sem saber o público-alvo com o qual se trabalha. Primeiro é necessário fazer o diagnóstico do utilizador.»

«Para além do sugerido também se pode utilizar as publicações periódicas.»

«Depende dos objectivos a atingir. Cada caso é um caso.»

«Não vou referir títulos nem autores; no entanto arriscaria alguns temas, assuntos, géneros literários: a poesia, o conto, o romance, a narrativa de viagens, temas ligados à natureza e à espiritualidade.»

«Todos - funcionamos em regime de auto-medicação cada um lê o que quer e como quer...»

«É a primeira vez que oiço tal termo. Não sei como responder...»

«Livros de recolha de contos populares ou popularizados.»

«Todos os livros que se inserem na denominada temática de auto-ajuda.»

«Todos os materiais podem ser importantes e ter a sua aplicabilidade, dependendo do contexto, objectivos e público- alvo.»

«Há uma imensidão de documentos (livro e não livro) que se encontram na Biblioteca e que podem ajudar. Não consigo indicar sem uma conversa mais pormenorizada sobre o assunto.»

«Todos os materiais são aplicáveis desde que vão ao encontro das necessidades dos utilizadores.»

«Livros de psicologia e desenvolvimento pessoal.»

«Documentos, em vários suportes relativos à temática do desenvolvimento pessoal, por exemplo.»

«Livros de literatura infantil.»

Alguns arriscaram e sugeriram material/títulos:

Curar – David Servan-Schraber
Aprender a ler – Christiane Águas
Bem-estar interior – Maria José Costa Félix

DVD = Mar Adentro
DVD = Os Deuses devem de estar loucos
Livro = Da felicidade de Hermann Hesse

Vozes e ruídos de Daniel Sampaio
A lua de Joana de Maria Teresa Gonzalez

Poética de Aristóteles
O riso: ensaio sobre a significação do cómico de Henri Bergson
Céu, Inferno: ensaios de crítica literária ideológica de Alfredo Bosi; filme: Clube dos Poetas Mortos.

Feng shui: como melhorar a sua vida

A inteligência do coração
Como controlar o stress
Estágios da meditação de Dalai Lama
Guia prático de Reiki
A esperança de Alberoni

Cada palavra é uma semente de Susana Tamaro;
O Alquimista de Paulo Coelho
És o meu segredo de Tiago Rebelo.

Livros:
Contos populares portugueses
Como um romance (Daniel Pennac)
A lenda de Dupereaux (Kate DiCamillo)
Harry Potter (J.K.Rowling)
Peter Pan (James Mathew Barrie)

Filmes:
Patch Adams
Peter Pan
Oliver Twist
O Pátio das Cantigas
Cirque du Soleil
Godspell

«Os adolescentes aprendem o que vivem;
- Preciso de ti; lições de abismo;
- A sabedoria dos lobos
- Serenidade todos os dias.»

Apenas 4 não responderam







Em relação à JUSTIFICAÇÃO da pergunta 5 temos o seguinte:

Cerca de 21 dos inquiridos não justificaram, o resultado é igual ao dos que não colocaram a Licenciatura, coincidências? Quando se pede que se sugira é lógico que não que se quer a base de dados completa da Biblioteca, mas sim apenas material que tenha “tocado” a pessoa que respondeu ao inquérito, avancemos então:

«É comum ouvir informações de bem-estar após uma determinada leitura, logo leitura apropriada de certeza que faria efeito».

«Julgo que poderemos fazer selecção de títulos em face dos grupos com os quais se vai trabalhar».

«Na minha opinião, todas as sugestões podem proporcionar ao leitor uma sensação de consolo e companhia podendo minorar a sua solidão e desenvolver a sua solidão e desenvolver a sua auto estima».

«Os livros que sugeri, alguns dos quais temos nesta Biblioteca são muito solicitados pelos nossos leitores, que os lêem porque se interessam pelos temas abordados».

«O riso é o melhor remédio. Os livros deverão ser lidos em grupo porque a biblioterapia nunca será uma actividade solitária».

«Penso que a biblioterapia será mais importante, em certos casos, mais do que a própria ajuda médica, pois fornece à pessoa a informação necessária e que possa pensar por si própria (autoconhecimento do problema) – ex. – problemas de obesidade, nutrição e exercício físico...».

«Não é possível propor biblioterapia indiferenciada, pois esta “terapêutica” dirige-se a um segmento específico».

«Porque são livros de auto ajuda».

«Mar Adentro: eutanásia – reflexão sobre a vida/morte; os deuses devem de estar loucos – comédia, permite alargar horizontes e ver o mundo de outra perspectiva. A obra da felicidade é uma reflexão sobre a vida e os objectivos do ser humano.»

«A “prescrição” do tipo de livro/leitura para determinado leitor-problema terá de ser feita ou acompanhado caso-a-caso».

«Entre a já vasta bibliografia que já existe sobre a biblioterapia destaco “La experiencia de la lectura de Fernando L.»

«Sou apenas bibliotecário e não biblioterapeuta».

CHAVES Não respondeu mais

«São livros de auto ajuda e desenvolvimento pessoal com forte ênfase na dimensão espiritual e emocional do ser humano».

«São os temas que carecem de acompanhamento e intervenção psicossocial.»

«Porque fazem esquecer os problemas quando iniciamos a sua leitura.»

«A biblioterapia permite a possibilidade de terapia por meio da leitura de textos literários clássicos. Além de ser simples interpretação do texto, o processo do leitor/ouvinte/espectador enquanto objecto da Biblioterapia pressupõe uma identificação com o que é apresentado, libertando-o da tensão, e aqui o papel do sonho, do fantástico e do humor tem um valor fulcral no alívio da psique.»

«Os públicos são muito diversos. No caso dos idosos e dos doentes a literatura de ficção poderá ser a mais adequada. No caso dos reclusos a literatura ficcional poderá ter objectivos de reintegração.»

«Até pode ser um trabalho feito em conjunto com os assistentes sociais e psicólogos (o que eu propus fazer com o Hospital).
1.º - conhecer o utilizador, as suas carências, limitações e sobretudo o que lhe dá prazer - a biblioterapia tem que ser simultaneamente um acto de prazer.»

«As publicações periódicas remontam para a actualidade.»



«São livros que podem fazer pensar em casos “piores” e que ajudam a ver que os problemas que temos podem ser mínimos comparados com outros.»

«Apelam ao acender das memórias.»

«Tratam-se de livros que, à semelhança dos psicólogos e psiquiatras, devemos aconselhar aos leitores com necessidades especiais no âmbito psicológico.»

«Para este tipo de “público” não tenho formação adequada para fazer sugestões.»

«Não sugiro materiais na medida em que me parece ser este um tema a abordar por profissionais ligados à terapia e não há minha área profissional.»

«Dependente da especificidade das situações que se pretendem abordar.»

















6. – Em que instituições aplicaria um projecto de actividades biblioterapêuticas? (pode assinalar mais do que uma).

Gráfico n.º 7



Os centro de Dia/Idosos foram os mais assinalados com 43 referências, seguido de muito perto pelos hospitais (42) e pelas prisões com 41 referências, as bibliotecas com 32 e as escolas com 28 porque para muitos bibliotecários a biblioterapia já é feita com alguma frequência; apenas 7 dos inquiridos sugeriram outros locais possíveis para aplicação deste projecto (Vide gráfico n.º 7).

Chaves não respondeu.

Outras Instituições: (das sugestões apresentadas)

- Instituições de protecção de menores em risco e em comunidades em risco (bairros sociais), grupos de recuperação de toxicodependentes

- Outras instituições públicas.

- Centros de acolhimento de crianças e jovens. IPSS


- Orfanatos

- Centros de Recuperação de toxicodependentes; instituições de acolhimento de crianças

- Em casa

- Estâncias Termais, Praias e Aeroportos

- Todas as Instituições que queiram receber material da Biblioteca.

- Empresas


No que diz respeito às justificações (pergunta 6):

«Todas elas são possíveis de ser utilizadas para o fim em questão. Nas bibliotecas ressalvaria que tudo dependeria do espaço e das horas de utilização».

«Estas instituições são de preferência as mais indicadas para estas situações».

«Em todas estas áreas de intervenção a prática da leitura em grupo pode ser um meio para o desenvolvimento do diálogo e da reflexão (colectivo ou individual). No âmbito desta Biblioteca vamos iniciar um projecto de Leitura com os Centro de Dia/Idosos e temos a expectativa de com isso proporcionar uma melhor qualidade de “tempo” e estimular a memória individual e colectiva destas pessoas. No Hospital-Pediatria – já fazemos empréstimo de livros (2 vezes por semana) e acreditamos estar a contribuir para uma melhor qualidade na estadia (internamento) das crianças e jovens.
Temos também uma comunidade de recuperação/tratamento de toxicodependência que utiliza quinzenalmente a Biblioteca – neste caso os monitores acompanham os elementos da comunidade e orientam as escolhas dos livros que individualmente cada um escolhe. Estes grupos são muito sensíveis à leitura e a leitura que

fazem necessita mesmo de acompanhamento próximo e sistemático (o mesmo se deve passar com os Reclusos)».

«Em todas elas é possível resolver ou prevenir problemas de índole psicológica».

«Nas bibliotecas municipais, essencialmente porque envolve material que nelas existe. Trabalhar com doentes, crianças, etc., mas no ambiente e envolvência da biblioteca que por si só já é um espaço favorável à serenidade do espírito».

«Todas estas instituições são locais onde frequentemente a população manifesta problemas de carácter pessoal e outros e que muitas vezes poderiam ser resolvidos com o recurso à literatura de auto-ajuda».

«Em todas as instituições mencionadas pode ser realizado o tipo de trabalho pretendido. Um CUIDADO muito importante é a ESCOLHA do MONITOR CERTO. Só assim pode funcionar qualquer projecto deste tipo».

«Estas instituições estão quase sempre relacionadas com pessoas que sofrem de problemas de índole psicológica».

«A Biblioterapia é para os moralmente inválidos e se a montanha não vai para Maomé; Maomé irá para a montanha».

«Seleccionei 2 instituições (Prisões e centro de dia/Idosos) em que o fio condutor passa pela imagem da solidão motivada, obviamente, por condicionantes diferentes. Entendo que nestas situações o livro pode cumprir a função de amigo/companhia».

«Os locais assinalados (hospitais e centro de dia/Idosos) são aqueles onde menos os utentes têm oportunidade de usufruir do prazer da leitura, por esse motivo, os livros serão, certamente, melhor acolhidos».

«A resolução de problemas de foro social e psicológico é um dos objectivos dos equipamentos sócio-educativos da comunidade».

«Os hospitais, prisões e centros de dia são locais onde se encontram pessoas que atravessam problemas de índole psicológica, de forma que são estratégicos para captação destes públicos e, em simultâneo, divulgação do projecto e do multifacetado papel da leitura. O projecto partiria da Biblioteca Municipal, em colaboração com estas instituições».

«Uma vez que se trata de um terapia os hospitais parecem-me uma instituição óbvia para a acolher. Dada a fragilidade de saúde que se verifica na 3.ª idade, os centros de dia também. As Bibliotecas Públicas, dada a sua polivalência podem também prestar esse serviço, se para tal tiverem condições e pessoal com formação».

«Estou em crer que a leitura faz bem e é positiva em qualquer lugar».

«Locais onde existem pessoas mais debilitadas e onde esta terapia pode ajudar na resolução dos problemas, nomeadamente no combate à solidão».

«Por serem instituições que têm mais probabilidade de terem pessoas com problemas psicológicos, devido ao isolamento, por exemplo.»

CHAVES NÃO RESPONDEU

«Em locais onde, por um lado, a taxa de analfabetismo não seja significativa e por outro, onde o gosto de ler, impere».

«São áreas em que com articulação com a própria Biblioteca Municipal se poderá desenvolver algum trabalho orientado para o que se pretende.»

«Julgo que dado a natureza dos utilizadores das instituições assinaladas poderia resultar uma intervenção desta natureza por pessoal habilitado para o efeito».

«Porque penso que é onde as pessoas estão mais debilitadas e com menos paciência para enfrentar problemas».

«Faz todo o sentido aplicar a Biblioterapia onde quer que haja pessoas. Todos nós temos fases do dia em não nos sentimos muito bem e uma actividade lúdica diferente, na maior parte dos casos, resulta numa boa terapia, e é sempre bem-vinda.»


«Por serem locais em que pode haver pessoas com diferentes necessidades.»

«Apoio a minorias carenciadas. A biblioteca é um centro de biblioterapia por excelência.»

«Em qualquer destas instituições é viável.»

«As condições psico-sociais e de saúde fazem com que as pessoas que trabalham e sobretudo as que vivem “obrigadas” nas referidas instituições tenham fracas expectativas de vida e, por conseguinte, mais carentes afectivamente, tornando-se mais vulneráveis às depressões.»

«Cada indivíduo que procura algo na Biblioteca, procura com uma finalidade específica. Por necessidade, por e para obter prazer na leitura, etc. e a biblioterapia acaba por ser praticada por cada indivíduo de acordo com a sua necessidade específica.»


«Por serem instituições que têm mais probabilidade de terem pessoas com problemas psicológicos, devido ao isolamento, por exemplo.»

«Nas escolas porque o professor pode ser um bom condutor através de materiais indicados para ajudar as crianças com determinado tipo de problemas e nas bibliotecas porque é o local onde se encontra o tipo de material necessário à biblioterapia.»

«Queremos uma população sã.»

«Os idosos quando confrontados com memórias similares às suas reagem.»

«São locais que, à priori, procuram publicar com necessidades especiais no âmbito psicológico.»

«Embora pense que seria necessário caracterizar melhor em que consiste exactamente a biblioterapia e de que forma poderia ser implementada, de uma forma geral de base teórica e em função dos objectivos e do público-alvo, penso que poderia ser aplicada em qualquer instituição.»

«Não assinalei Escolas e Bibliotecas, porque aí já se faz um trabalho neste âmbito, de leitura como método terapêutico.»

«As terapias auxiliares no tratamento de perturbações mentais, emocionais e de desajuste social são aplicáveis em todas as instituições onde se encontre “público”, “materiais” e “profissionais” adequados a este tipo de terapia.»

«Em todas as situações se pode aplicar a leitura como terapia.»

«Instituições onde normalmente são desenvolvidas actividades terapêuticas.»

«Os técnicos da biblioteca poderiam utilizar os livros para trabalhar com reclusos, doentes. Realizar leituras em voz alta.»

«Os locais assinalados, são por norma, locais de solidão, de problemas variados tais como a dor, a doença, as carências afectivas de diversas ordem, são sequiosos de todo o tipo de ajuda possível.»

Apenas 10 dos inquiridos não justificaram, o que é muito bom,



CHAVES NÃO RESPONDEU À 7
7.1.
Gráfico n.º 8



7.1. = Muito favorável responderam 12 dos bibliotecários - sendo que 1 dos inquiridos sugere que seja feito fora da biblioteca, 26 são favoráveis à criação do serviço; 2 disseram indiferente e apenas 4 afirmaram ser desfavoráveis à criação deste tipo de serviço, só um mostrou ser muito desfavorável, o que é fantástico para uma primeira abordagem. Convém não esquecer que 4 dos inquiridos ainda não tem uma opinião formada (vide gráfico n.º 8), por isso as sementes da biblioterapia em breve darão os seus primeiros frutos. Para variar CHAVES não respondeu.


Em relação à questão 7.2.1. Sobre as vantagens disseram o seguinte:

«A prestação de um serviço público, que provavelmente serviria para divulgar a biblioteca».

«Mais que um elo, que passa a existir entre a instituição e o utente com dupla vantagem, utente/leitura; utente».

«Sem ter um serviço deste teor em funcionamento é muito subjectivo e irreal imaginar vantagens (e desvantagens) o que podemos é ACREDITAR que um serviço desta natureza possa servir alguns leitores e fidelizá-los à leitura».

«Possibilitar uma mais valia para os utentes da biblioteca, proporcionar-lhes algo que os pode ajudar na prevenção ou cura de problemas de índole psicológica».

«Uma maior aproximação da biblioteca à comunidade e uma maneira de dar visibilidade e “utilidade” ao trabalho nas bibliotecas municipais, uma coisa ainda estranha para a esmagadora maioria».

«Melhorar a qualidade dos nossos serviços e a oferta de “produtos” aos nossos leitores».

«Chegar até às pessoas de uma forma mais profunda, bem como contribuir para atenuar os sentimentos de frustração muito usuais nos tempos em que vivemos. Em suma, contribuir para o desenvolvimento pleno não só do cidadão, mas do “SER HUMANO”».

«Além do desenvolvimento de competências imprescindíveis ao desenvolvimento de qualquer cidadão, possibilitam a criação de momentos agradáveis e de reflexão, favoráveis em situações de problemas psicológicos».

«Nenhuma; os doentes não irão à Biblioteca. O terapeuta é que deve ir aos doentes».

«Primeiro as pessoas devem adquirir um conhecimento mínimo sobre os seus problemas, caso contrário estarão exclusivamente dependentes de ajudas externas».

«As bibliotecas de leitura pública já organizam comunidades de leitores com objectivos nos quais também se enquadra a biblioterapia».

«Conquista de novos públicos. Estimulação de hábitos de leitura».

«A biblioteca deverá acrescentar este serviço, de forma que consiga alargar a diversidade dos seus utilizadores».

«A vantagem principal é poder, mais uma vez, e de maneira mais especializada ou específica, ajudar os utilizadores».

«Captação de novos públicos, serviço social em bibliotecas, marketing do livro e da leitura, cooperação da biblioteca com outras instituições».

«A atribuição de propriedades “curativas”, terapêuticas ao livro, abre outras portas e outro tipo de leitores nas bibliotecas públicas, logo deve ser obviamente vantajoso».

«Dependendo do concelho em que a Biblioteca se insere, pode:
1 – Ajudar os utilizadores que “necessitem” da ajuda da biblioterapia;
2 – Enraizar mais a biblioteca no tecido social e favorecer a sua imagem, com o inerente fortalecimento dos seus serviços».

«Sou sempre favorável a novas iniciativas no campo da leitura».


«Não respondeu porque disse indiferente.»

«Aumento do número de leitores e consequente conhecimento por parte destes, dos serviços que a biblioteca presta».

«Permitir ao leitor verificar que há mais que uma solução para o seu problema; encorajar o leitor a encarar a sua situação de forma realista; captar públicos diferentes para a Biblioteca Municipal; encarar a biblioteca como um espaço terapêutico».

CHAVES NÃO RESPONDEU

«Proporcionar a melhoria da qualidade de vida dos utilizadores da biblioteca».

«Pode ajudar a resolver problemas de índole pessoal».

«Neste momento AINDA não tenho posição sobre o assunto. Tudo o que poder contribuir para a melhoria das condições e introdução de hábitos saudáveis é de apoiar e incentivar.»

«Havendo pessoal com formação para o efeito e se enquadrar nas funções da biblioteca pública, poderia constituir uma mais valia no serviço público.»

«Não respondeu (disse indiferente).»

«Aumento da afluência dos leitores, diversidade de experiências de motivação à leitura (por parte dos funcionários da biblioteca); parceria entre a Autarquia e outros estabelecimentos, função humanitária posta em evidência.»

«- Aumento do empréstimo de obras
- Chegar a novos públicos
- Auxiliar na melhoria de qualidade da vida das pessoas.»

«Poderá abranger um maior número de instituições com pessoas diferentes e também a criação de um serviço diferente dentro da Biblioteca.»

«Por excelência este serviço já está criado, pois é isso que fazemos diariamente ao sugerir e apoiar essas minorias que aparecem junto de nós diariamente. Mas, mais do que ler, querem conversar connosco, sentir o calor humano.»

«Animação e promoção da leitura – incluir o livro, filme nos momentos de lazer.»

«Promover a leitura. Contribuir para o bem-estar dos indivíduos e consequentemente da comunidade.»

«Se houver uma ligação deste serviço da Biblioteca às populações das referidas instituições, poderá ser desenvolvido um trabalho muito útil em prol das referidas populações.»

«Satisfação.»

«Poderá ter a vantagem de pôr as pessoas a meditarem.»

«Pode ser um local onde se pode ajudar as pessoas com problemas deste tipo, já que no meio em que nos encontramos não existem grandes meios de apoio a essas pessoas.»

«Tenho que estudar melhor o assunto...»

«Criação de novos públicos.»

«Concordo, à partida com a criação de serviços especializados para públicos com necessidades especiais (por exemplo: invisuais). No que diz respeito à auto-ajuda embora não discorde acho que haveria que pensar muito bem na criação deste serviço.»

«A promoção da leitura contribuindo simultaneamente para a saúde e bem-estar dos utentes.»

«Todos os projectos são extremamente úteis para as Bibliotecas Municipais pois o seu objectivo é trabalhar para o maior público possível.»

«Apoiar os utentes do serviço e melhorar a sua vida através da leitura.»

«Não respondeu porque é desfavorável.»

«Permitiria trabalhar mais determinados problemas que os utilizadores têm.»

«Criação de um novo serviço que poderia funcionar quer na Biblioteca Municipal como no exterior, em hospitais, lar de idosos, etc.»

Só 4 não responderam, o que é fantástico.



Para a questão 7.2.2.: Quais as DESVANTAGENS que encontra: os inquiridos disseram o seguinte:

«Não vejo contra-indicação alguma».

«Pode ser exigido, mais atenção ao utilizador, eventualmente por uma pessoa, apropriada e análise do efeito proposto».

«A dificuldade em implementar um projecto com esta natureza, no âmbito da Biblioteca Pública está essencialmente nos Recursos Humanos: nem são em número suficiente e, muitas vezes, não possuem formação especializada nas diversas áreas da leitura».

«E também dificuldades: mentalidade local, falta de funcionários».

«Não são desvantagens, mas alertar para um facto para o qual para a maioria das bibliotecas é um problema: a falta de pessoal».

«Desconheço».

«É um trabalho muito perigoso se não for levado a cabo pelas pessoas certas. Tem de ser, igualmente, um trabalho contínuo e muito acompanhado por pessoas com formação em diferentes áreas, sobretudo, com muito amor ao próximo e à leitura».

«É um tratamento que deve ser aplicado em situações concretas e de modo discreto e opcional, pois pode não ser bem recebido pelas pessoas, talvez por ser inovador».

«O Bibliotecário não é um psicólogo habilitado e nenhuma Câmara Municipal irá contratar psicólogos para as bibliotecas».

«A biblioterapia não substitui a ajuda médica sempre que lhe esta seja indispensável, mas a minha convicção é de que em muitos casos não o é».

«Aplicar um serviço de biblioterapia na biblioteca municipal pode ser contraproducente na medida em que não será essa a missão primeira da Biblioteca Municipal».

«A manutenção dos novos projectos devido à falta de recursos humanos e financeiros».

«Não vejo quaisquer desvantagens.»

«Não vejo nenhuma desvantagem no entanto, este não é um assunto no qual eu tenha reflectido o suficiente. Acho contudo que desvantagens a existirem seriam seguramente superadas pelas vantagens».

«É um terreno delicado que necessita sempre de acompanhamento ou ligação a médicos. Como qualquer outra terapia pode ter efeitos secundários aos quais é necessário estar atento, pelo que há necessidade de pessoal especializado».

«A avaliação é sempre o resultado de uma acção já praticada, o que não é o caso».

«Necessidade nomeadamente de pessoal qualificado.»

CHAVES NÃO RESPONDEU

«Não respondeu (disse indiferente).»

«Não vejo.»

«Não encontro. Só o facto de não haver disposição financeira e espacial para tal projecto.»

«Riscos de exclusão da restante comunidade. Devemos tratar todos por igual e penso que é por isso que essas minorias sociais de que falo, se sentem bem nas bibliotecas, são acolhidas de forma a não se sentirem diferentes.»

«Dificuldade na implantação de um projecto desta natureza, essencialmente se for para camadas etárias mais altas.»

«Necessário fazer uma análise à comunidade para ver se esta terapia é a mais adequada e onde deve ser feita.»

«Não me parece que haja desvantagens.»

«Não vejo desvantagens na criação de um serviço destes a não ser o facto de ser necessário mais meios humanos e materiais.»

«Sendo a biblioteca pública de carácter generalista não tenho a certeza que a criação de um serviço deste tipo se enquadraria no espírito da Biblioteca Pública. Será, no entanto, um caso a estudar e aprofundar.»

«É necessário técnicos especializados para pôr em prática este projecto. Tenho muitas dúvidas que as Autarquias estejam disponíveis a utilizar verbas para este fim.»

«Não me parece ser esta, à partida, uma área a ter lugar num serviço de leitura pública, dentro das atribuições da biblioteca pública temos ainda muito a desenvolver de carácter genérico e ligados à leitura como prática generalizada.»

«Disponibilização de Recursos Humanos.»

«Considero que este deve ser um serviço que integre um plano de acompanhamento e reabilitação de pessoas com problemas identificados, o que normalmente acontece em situações de alguma especificidade institucional.

«Falta de conhecimentos específicos, teóricos e práticos nesta temática.»


Foram 17 os que não responderam.







Os inquiridos tinham a hipótese de apresentarem COMENTÁRIOS:

E os que “ousaram” responder afirmaram:

«Se no presente ainda não é muito frequente equacionar este género de serviço, não obstante o profissional exercer de algum modo algo parecido directamente, não estranharia que viesse a ser imposto institucionalmente».

«Como estamos perante uma área de trabalho muito pouco enraizada e generalizada – o questionário, orientado para questões concretas de prática desses serviços, poderá não recolher informações suficientes ou mesmo enviezadas».

«Poderia, eventualmente, ser mais desenvolvido». (o inquérito)

«Inovador, ambicioso (no bom sentido), quanto ao objecto. O inquérito propriamente dito adequa-se a uma primeira sondagem».

«Penso que este questionário é importante para o desenvolvimento do serviço de biblioterapia pois considero que de um modo geral, este é um serviço que deve ser considerado principalmente no mundo dos bibliotecários - trará novas oportunidades e recursos ao tratamento de doenças de foro psicológico. Gostaria de assistir a cursos/acções de formação/encontros onde se debatesse este assunto nos seus vários domínios».

«Lembro-me (quando criança) de ler um livro cómico (D. Camilo e seu pequeno mundo). Quando eu lia sozinho eu nunca ria mas quando eu lia em voz alta para a minha tia – eu ria à farta. A Biblioterapia só funcionará se ler-se para os outros e não fazendo os outros ler».

«Ter não pode ser encarado como uma pílula que se prescreve e que de imediato é ingerida levando à ausência de sintomas! Aliciar para o prazer que a leitura pode proporcionar é um trabalho moroso, perseverante, subterrâneo e que muitas vezes não conduz aos resultados esperados».

«A “área” escolhida é muito interessante e inovadora».


«“Biblioterapia” é um termo que desconhecia até receber este questionário. Parece-me bastante interessante e muito pertinente a realização e implementação de projectos neste âmbito. Creio que é muito importante dar a conhecer este conceito aos bibliotecários pois embora o apliquemos no dia-a-dia, por exemplo, na selecção de livros para a Hora do Conto, fazemo-lo um pouco inconscientemente. Penso que a planificação de um projecto tendo como objectivo a biblioterapia será excelente. Parabéns».

«Acho esta problemática muito interessante, gostaria de saber se existe quem a aplique, onde e em que circunstâncias».

«Não me parece que com este questionário se chegue a algum resultado. As questões para além de demasiado abrangentes pressupõem experiência nesta área. A biblioterapia faz-se talvez, mas não de forma terapêutica, pelo menos até onde conheço. Aqui promovemos a leitura no âmbito lúdico e formativo».

CHAVES NÃO RESPONDEU.

Não respondeu (disse indiferente)

«A 5.ª questão é muito subjectiva. Se quer que se apresente nomes de livros, filmes ou de que género de material é utilizado.»

«Desculpe se não foi de encontro ao que necessitava mas penso que criar dentro da Biblioteca esse serviço pode criar, ou melhor rotular pessoas. Concordo com esse serviço em/com etnias, associações, instituições, empresas, etc.
O que está o Belmiro de Azevedo a tentar fazer com os quadros superiores, não é terapia mas é incutir sabedoria, educar para elucidar, para melhor trabalhar.
A Biblioteca se tiver qualidade, quantidade e diversidade de materiais, o utilizador pode usufruir de uma livre escolha e quando muito, orientação quando a solicita.»

«Parece-me uma ideia interessante que deve ser acarinhada e colocada em prática, pois pode dar frutos.»




«Tirando o caso das prisões e hospitais nos quais a Biblioterapia pode e deve ser induzida numa Biblioteca Municipal ela é inerente ao serviço que nós oferecemos e que funciona em regime de auto medicação...»

«Achei muito interessante e muito conciso.»

«Seria muito positivo se antes do preenchimento deste questionário tivéssemos mais informação sobre esta temática.»

21 dos inquiridos não disseram mesmo nada. O telemóvel deve ter tocado e afinal era engano…


Pequenas mas grandes OBSERVAÇÕES às respostas recebidas:

ABRANTES veio com ofício da Câmara assinado pelo Chefe de Divisão de Bibliotecas e Arquivos;

Substituiu o envelope de correio azul pelo da Câmara de Vila do Conde;

CARREGAL DO SAL VEIO COM OFÍCIO ASSINADO PELO PRESIDENTE DA CÂMARA

Enviou cartão pessoal com contactos para mais esclarecimentos se necessário

Faro veio com ofício assinado pelo Vice-Presidente

Muitos não responderam mas não deixaram de ficar com o envelope de correio azul e que custa 45 cêntimos e com as fotocópias do inquérito é a tal esperteza saloia que caracteriza esta classe de profissionais afinal pouco habilitados e que desconhecem as novas tecnologias e o que se faz nesta área (QUER NAS DAS BIBLIOTECAS, QUER NA BIBLIOTERAPIA).

É de destacar realmente que esta Biblioteca merece mesmo este Diploma, pois não respondeu ao inquérito porque de certeza que foi logo iniciar um projecto para dizer que é a melhor do país - (a Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira recebeu o Diploma de Certificação de Qualidade Total ISSO 9001: 2000.). Trabalhámos

como bibliotecários numa Biblioteca Municipal e oferecemos algumas monografias para o fundo local desta Biblioteca - até hoje nunca agradeceram, logo a educação é uma qualidade desprezada pela instituição e tudo porque fomos ao Auditório da Biblioteca assistir a um Congresso Internacional em que existiam apenas 7 assistentes para nove oradores, a qualidade nos serviços é mesmo de 5 estrelas, mais um prémio que de certeza é mesmo merecido, é como os Óscares ganha quase sempre o que não sabe “representar!” Lá vem o problema do dinheiro mesmo mal gasto.




CONCLUSÃO

O termo Biblioterapia faz lembrar o termo Grupanálise todos conhecem ou julgam conhecer mas (quase) ninguém sabe o que é e para o que serve. Temos a psicanálise, mas a Grupanálise é mesmo grupo e quase ninguém a conhece e pratica, no caso da biblioterapia ainda é pior porque apesar de não conhecerem a palavra não sabem o que é suposto fazer diariamente (esta ligeira tacada e só para os que responderam com desprezo). Deviam de mudar de profissão enquanto não morrem, porque trabalhar numa área contrariado deve de provocar úlceras de todos os tamanhos e a criatividade só se descobre quando não existem verbas para realizar projectos e não quando existem fundos para desperdiçar em projectos que não formam ninguém. Voltando ao trabalho, conseguimos traçar o perfil sócio-profissional dos bibliotecários: têm habilitações mas parece que perderam o hábito de escrever porque muitas respostas foram ocas (sem valor e sem conteúdo). As senhoras preferem ou gostam mais de justificar do que os homens - será da intuição feminina?
Todos preencheram os quadradinhos e poucos gostam de perguntas em aberto. Muitos profissionais reconhecem que aplicam a biblioterapia, mas que desconheciam o termo - uma pesquisa na net permitiria descobrir o significado e quais as experiências que já foram feitas: será que os bibliotecários afinal não sabem procurar informação? Não pesquisam, não descobrem as novas tendências e as velhas? Só são formados para catalogar, animar segundo o que se aprende nos Cursos? Os cursos estão desactualizados?
Embora se encontrem receptivos à criação de novos serviços, a maioria não gosta ou não aguenta preencher inquéritos - não é suposto realizarem inquéritos nos serviços onde laboram?
Por isso, os bibliotecários estão condicionados pela região onde trabalham: pelo poder local, pelas mentalidades e pela segurança no emprego. Como não gostam de responder é porque perderam os hábitos de leitura. E da escrita?, se calhar, é só para assinar ofícios a solicitar um período de férias. Quem sabe?
A dessintonia entre a resposta que se faz num inquérito e o pensamento do bibliotecário existe mesmo, a única excepção foi Chaves que respondeu a verde - deve ser a esperança em mudar de profissão - merece mesmo uma nova biblioteca (eis um momento de pequena ironia - nova biblioteca foi inaugurada recentemente).
Apesar de tudo, ficámos satisfeitos com as respostas obtidas. O prejuízo foi enorme = sessenta e sete euros e cinquenta cêntimos - ficámos sem os envelopes de correio azul - talvez sirvam para tornar os serviços das bibliotecas mais rápidos, porque um envelope pode mudar o destino de uma biblioteca e quem sabe de um bibliotecário porque afinal são um f.p. que deviam de ser deslocados para que produzissem algo de proveitoso para as populações que era suposto servirem. Daí o trabalho ser apresentado com letras azuis (o tinteiro a preto acabou!), mais uma partida dos deuses das Bibliotecas?
Porque afinal a biblioterapia e não só resiste aos bibliotecários que não sabem trabalhar e que não têm tempo ou não sabem preencher um inquérito. Dos pavões e pavoas não rezam as bibliotecas.
Entretanto, conseguimos caracterizar uma Pequena mas BOA e FANTÁSTICA PARCELA da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, os nossos parabéns aos que nos responderam com sinceridade e profissionalismo.













ANEXO 1



















INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO ÀS BIBLIOTECAS MUNICIPAIS DA REDE NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS

Este inquérito por questionário encontra-se integrado num projecto de investigação que está a ser realizado com o objectivo de estudar o conceito de biblioterapia e em que medida, os bibliotecários estão receptivos à criação de um serviço de biblioterapia nas bibliotecas municipais e alertar os bibliotecários a utilizar a leitura como actividade biblioterapêutica, no âmbito da cadeira de Teoria da Edição do Curso de Especialização em Edição de Texto da Universidade Nova de Lisboa.Como se aperceberá não há respostas certas ou erradas: a boa resposta é aquela que melhor corresponder à sua vivência ou posição. Os elementos recolhidos são confidenciais. Antecipadamente agradecemos a sua preciosa colaboração. O preenchimento deste inquérito dura aproximadamente 15’.
I

Biblioteca Municipal de __________________________________________________

1. Sexo
1.1. – Masculino □
1.2. – Feminino □

2. Idade
2.1. - _____anos

3. Habilitações Literárias
3.1. – Licenciatura □ em:________________________________
3.2. - Pós-Graduação□ em:________________________________
3.3. - Mestrado □ em:________________________________
3.4. – Doutoramento □ em:________________________________
3.5 - Outra(s) □ em:________________________________

Observações:_____________________________________________________

______________________________________________________________________

4.1. – É Bibliotecário(a)? □
4.2. - Ou exerce as funções de um bibliotecário(a)? □

Quadro Contratado Outro


Observações:_____________________________________________________

______________________________________________________________________

4.3. – Há quantos anos trabalha na Área (Bibliotecas e Documentação)?_________



II

Biblioterapia é o uso da leitura como método terapêutico; é a prescrição de materiais de leitura para a resolução de problemas de índole psicológica; é uma técnica utilizada para fins de diagnóstico, tratamento e prevenção de problemas pessoais.

5. – Sugira material (livros, filmes, ...) que possa ajudar na aplicação da biblioterapia.







Justifique.







6. – Em que instituições aplicaria um projecto de actividades biblioterapêuticas? (pode assinalar mais do que uma).

Hospitais □ Escolas □ Centro de Dia/Idosos □

Prisões □ Bibliotecas □

Outra(s) □Qual(is)?_____________________________________________________

Justifique a(s) sua(s) opção(ões)













7.1. – Qual o seu posicionamento face à possibilidade de criar um serviço de biblioterapia na biblioteca municipal?

7.1.1. – muito favorável □
7.1.2. – favorável □
7.1.3. – indiferente □
7.1.4. – desfavorável □
7.1.5. – muito desfavorável □

7.2.1. – Quais as vantagens que encontra nesta eventual criação?








7.2.2. – E as desvantagens?








Por favor, se pretender apresente os seus comentários a este questionário:



















ANEXO 2



Eis um pequeno exemplo da palavra biblioterapia no Google.
Afinal os binóculos servem para quê…?




Web Imagens Grupos Directório Notícias

Pesquisa Avançada Preferências

Pesquisar: a web páginas escritas em Português páginas de Portugal



Web Resultados 1 - 10 de cerca de 90.900 para biblioterapia. (0,20 segundos




AGRADECIMENTOS

Ao Professor Doutor Rui Zink pela sua anuência para a realização deste trabalho de investigação e pela atitude de cooperação com a pesquisa, o meu agradecimento.

À Filipa Carvalho pela amabilidade que teve ao prestar os esclarecimentos essenciais.

À Professora Doutora Maria Rita Mendes Leal, pelo seu inestimável apoio logístico, o meu sincero agradecimento.

À Dr.ª Susana Silvestre pela sua paciência e colaboração na realização do questionário.

Às bibliotecas que não responderam porque confirmaram o que nós sabíamos:
- Não existe uma rede de bibliotecas públicas;
- Os bibliotecários julgam-se uns senhores que dominam o seu feudo
- Os equipamentos culturais existem mas não formam ninguém
- E profissionais que dizem dominar informação não sabem escrever, só copiar o que já foi feito e chega de elogios a uma classe que nunca vai conseguir a reestruturação da carreira. Como têm a mania que são intelectuais arranjaram uma pós-graduação com 2 anos que só serve para pôr os amigos a dar aulas que ninguém entende, nem eles! Apesar de tudo isto existem poucos mas excelentes bibliotecários, contam-se pelos dedos, mas ainda vivem e estão em vias de extinção.

Aos Profissionais das diferentes Bibliotecas que amavelmente responderam ao inquérito por questionário.

domingo, agosto 27, 2006

Pontes



Esta Imagem ilustra uma história do fabuloso José Fanha.
O Marc que é um gajo Porreiro fez o boneco.